Como elaborar um memorial


PROFUNCIONÁRIO
Quando falamos em elaborar um memorial, logo nos vem à mente a ideia de memória, e não poderia ser diferente, pois elaborar um memorial é antes de qualquer coisa, falar da sua própria memória.
No entanto, no curso técnico Profuncionário, o exercício da “memória” deve ser realizado como um portifólio, ou seja, tudo aquilo que você aprende durante as nossas atividades, conhecimentos, pratiques, palestras, oficinas e PPS no decorrer dos encontros presenciais e das orientações do tutor ou tutora. Assim, como bem coloca o nosso cantor e compositor sul-matogrossense Almir Sater e  Renato Teixeira, “cada um de nós constrói a sua própria história e cada ser carrega em si o dom de ser capaz, de ser feliz!”e, você enquanto cursista, deve pensar e agir da mesma forma, para construir o seu memorial.
Elaborar um memorial é um processo que se desenvolve ao longo de cada módulo e deve ser elaborado como uma construção contínua. Não deve ser encarado como um “bicho de sete cabeças” precisa ser encarado com tranqüilidade, como se estivesse escrevendo uma carta, tornando dessa forma, algo prazeroso e extremamente interessante, basta apenas ter disciplina, organização e autoestudo. Devem-se organizar algumas horas do seu dia ou da semana, para digitar ou escrever suas memórias sobre tudo o que você aprendeu durante o encontro presencial ou nas suas horas de estudo. Mas, depois de todas essas explicações, surge aquela pergunta: como se começa ou se faz um memorial?
O Memorial é um exercício de interrogação de nossas experiências, sendo estas não apenas de lembranças, mas também, de informações que dão sentido ao nosso presente. É o resultado de uma narrativa da própria experiência como um exercício sistemático de escrever a própria história, relatando e refletindo sobre a sua trajetória de vida. Para começarmos um memorial, podemos fazê-lo relatando a sua experiência pessoal e profissional, sua caminho de estudos, e quais as suas intenções para com o curso profuncionário. Posteriormente, vá relatando como foram as suas percepções e compreensões sobre as atividades desenvolvidas desde o primeiro encontro presencial, não tenho receio de colocar detalhes e considerações importantes sobre o que você aprendeu ou compreendeu das atividades e/ou encontros realizados.
O desenvolvimento do seu memorial, deverá conter todas as suas ponderações sobre o que compreendeu, concordou, analisou e conclui sobre os conteúdos lidos nos módulos, de forma reflexiva, colocando a sua crítica sobre as dinâmicas realizadas pelo tutor ou tutora, nas atividades em grupo e seminários realizados nos encontros presenciais e, sobre as orientações e dicas oferecidas pela sua tutora ou tutor desde o início do curso até agora. Deve constar as suas dificuldades e facilidades, suas  experiências pedagógicas e mudanças na sua prática de “educador” , as relações do curso com a sua experiência anterior e as trocas de experiências entre você e outros colegas cursistas.
Como conclusão ou considerações finais do seu memorial, problematize toda a sua trajetória de aprendizado no curso, destacando obstáculos, dúvidas, temas estudados, seus dilemas pessoais e profissionais sobre o curso, não deixando de citar os benefícios e/ou vantagens, oferecidos pelo curso profuncionário.  Depois de digitado o seu memorial, organize-o da seguinte forma: faça uma capa, constando as informações do curso, da tutora ou tutor, seu nome, sua área de estudo, sua turma. Faça uma dedicatória, caso queira, faça um agradecimento, um sumário constando as páginas e depois o texto que você elaborou do seu memorial, não precisar estar separado por encontros, deve ser contínuo e processual (com início, meio e fim).